Ouço ...
Ouço bater- é ela certamente
Que se arrepende e volta numa prece!
Ouço bater. Nao abro, não merece...
Pois que fique a bater eternamente!
A chuva cai frenética, docemente
O vento chora e, em gritos enraivece,
Tudo cá dentro escuta e estremece
Não abro não. Mentiu e ainda mente.
Não devo abrir!...Bem sei que não devia...
Mas a noite, meu Deus, está tão fria!
E se ela morre, ao abandono, assim?!
Vou abrir. Vou terminar meu tormento,
Ninguém, meu Deus, ninguém! Foi o vento,
Tragicamente a escarnecer de mim!...
Poesias de OLAVO BILAC
Que se arrepende e volta numa prece!
Ouço bater. Nao abro, não merece...
Pois que fique a bater eternamente!
A chuva cai frenética, docemente
O vento chora e, em gritos enraivece,
Tudo cá dentro escuta e estremece
Não abro não. Mentiu e ainda mente.
Não devo abrir!...Bem sei que não devia...
Mas a noite, meu Deus, está tão fria!
E se ela morre, ao abandono, assim?!
Vou abrir. Vou terminar meu tormento,
Ninguém, meu Deus, ninguém! Foi o vento,
Tragicamente a escarnecer de mim!...
Poesias de OLAVO BILAC
3 comentários:
Bonito poema este de Olavo Bilac.
Olá Maria:muito obrigada pela tua visita.É certo o que dizes sobre esse Paraíso.Só conheço S.Miguel,Sta Maria,Pico e Faial.Mas tenho grande esperança de vos visitar brevemente.E gostava de conhecer todas as outras Ilhas....pois são todas muito belas e diferentes.Tenho um grande carinho pelos Açores e pelos Açoreanos.Fui muito bem tratada aí.
Um beijinho doce
Virei com mais calma para ver teu blog com pormenor
Doceando
I love it, great poem .Thank you D C
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