Depois da chuva

Tudo o que vires é teu.
A seiva que lutou em cada folha,
E a fé que teve medo e se perdeu.
Abre a janela, e colhe!
É o que quiser a tua mão atenta:
Água barrenta,
Água que molhe,
Água que mate a sede...
Abre a janela, quanto mais não seja
Para que haja um sorriso na parede!
Autor: Miguel Torga
12 comentários:
"Não tenhas medo, ouve:
É um poema
Um misto de oração e de feitiço...
Sem qualquer compromisso,
Ouve-o atentamente,
De coração lavado.
Poderás decorá-lo
E rezá-lo
Ao deitar
Ao levantar,
Ou nas restantes horas de tristeza.
Na segura certeza
De que mal não te faz.
E pode acontecer que te dê paz..."
Gosto muito dos poemas dele
beijinho
Maria
Na noite tudo se perde nos labirintos do silêncio...mas é na noite que acontece a magia, a dança da paixão da eterna maresia...
Mágica noite
Doce beijo
:)
Beijos
Demasiado belo para quem aplaude as avé marias foleiras da palavra e do canto. Torga era ateu como a água barrenta que molha e mata a sede...
Pobre Torga...
Porque a nossa amizade já ultrapassou a blogosfera, tens uma nomeação no meu blog! Passa por lá!
Um bjinho
Obrigado pela visita.
Não sei como conseguiram identificar as Furnas. Nada levava a isso. eh!eh!eh!
Excelente escolha literária. Tive o prazer de o conhecer pessoalmente no restaurante que pertencia oa meu pai e que Miguel Torga frequentava, mesmo junto ao Hotel Astóra que está numa fito de um outro blogue.
Um abraço e voltarei.
P.S.: já estive em S. Miguel, Terceira e Pico e a sensação que tive é que o paraíso não deve ser muito diferente.
Querida Amiga Maria,
Venho dizer-lhe que este post com um poema do Miguel Torga, está um regalo. Parabéns.
Replicaria com algo assim:
Abre teus olhos e VÊ!
Mas olha com atenção,
É que aquilo que se lê
Vê-se melhor com o coração!
Presta atenção a tudo:
O Céu, o mar, o ar, a Natureza
Além daquilo que vês, há contudo
Muito mais com tanta subtileza
Abre a janela do teu SER interior
Ouve o cântico de todas as aves!
Aspiro o perfume duma bela flôr
Trazidos pelas brisas tão suaves
E sabe uma coisa apenas! Uma só!
Tu és UNO com todos os SERES
És uma pequena partícula, um pó
Os olhos da alma têm saberes
Parabéns.
Um abraço
José António
PS.:
Ultrapassada que foi mais uma dificuldade do sistema, venho anunciar que os nossos blogues têm novos posts, com excepção do último da lista.
Abre a janela e deita lá para fora os sorrisos!
Terão retorno...
Um beijo
Vim agradecer a visita e deixar registrado que gostei do teu cantinho!!!
Beijinhos de luz!!!
Achei muito bom este blog, por isso coloquei um link para voltar mais vezes. Parabéns pelo trabalho.
Bonito este poema de Miguel Torga. Boa selecção a tua.
muito boa a escolha da foto e do poema!!!!!!
Beijos
Guida
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